Com esse aumento previsto do crédito imobiliário, parece-me difícil haver estouro de bolha imobiliária.
Baixo índice de inadimplência e de desemprego devem manter o
mercado imobiliário aquecido
SÃO PAULO - Depois de baterem um novo recorde...
entre janeiro
e dezembro de 2013, quando os financiamentos imobiliários alcançaram R$ 109,2
bilhões, registrando aumento de 32% em relação ao ano anterior, o mercado de
crédito imobiliário deve apresentar crescimento significativo nos próximos
anos, de acordo com estimativas da Associação Brasileira das Entidades de Crédito
Imobiliário e Poupança (Abecip).
O crédito deve saltar dos atuais 8,1% do PIB (Produto
Interno Bruto) para cerca de 15% a 20% nos próximos cinco anos. Números como a manutenção
da renda e baixo índice de desemprego e de inadimplência, que vêm sendo revelado nos últimos dias, são alguns dos incentivadores para a continuidade da busca do
crédito para esta finalidade. Além disso, a oferta de crédito com juros mais
baixos em relação às demais modalidades de empréstimos tende a manter a
atratividades para esta categoria de crédito.
Para o presidente da entidade,
Octávio de Lazari Júnior, o mercado brasileiro se diferencia do norte-americano
e europeu e por isso não mostra sinais de uma bolha imobiliária. "O brasileiro
por natureza compra o imóvel para morar e a maior parte troca a despesa de aluguel
por uma despesa de financiamento de imóvel", avalia.
A pesquisa mostra que
em média os mutuários amortizam a dívida com uma entrada equivalente a 35% do
valor do imóvel e por isso a inadimplência é baixa no setor - em torno de 1,8%.
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